Wednesday, July 19, 2006

Mais do Mesmo,. O Abismo da fé.

Thursday, April 06, 2006

Opus Dei X Igreja Católica

Opus Dei X Igreja Católica

Gabriel Perissé


Em breve assistiremos ao filme baseado no livro O Código Da Vinci, de Dan Brown.
O Opus Dei, entidade que aparece como vilã na trama do best-seller, tem procurado
desmoralizar filme e livro, alegando que se trata de mero ataque à Igreja católica.
Bela meia-verdade.

Meia-verdade, porque ao Opus Dei pouco importam os ataques diretos ou indiretos
feitos à Igreja. O Opus Dei está preocupado com sua própria imagem e "reputação",
isto sim. Se de fato estivesse atento ao que ocorre na literatura chamada
"anticristã", teria lançado campanhas semelhantes quando foram publicadas obras como
O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, ou O Evangelho segundo o Filho,
de Norman Mailer, ou The Christ Clone Trilogy, de James BeauSeigneur, ou o bizarro Os
astronautas de Yahev, de J.J. Benítez, em que se relata a intervenção de
extraterrestres em várias passagens do Antigo e do Novo Testamento, como a travessia
do Mar Vermelho e a concepção virginal de Jesus.

O que incomoda mesmo o Opus Dei é a possibilidade de que a Igreja perceba, em meio
aos aspectos ficcionais e até caricaturescos da história, aquilo que uma passagem do
livro, no capítulo 100, deixa entrever de realmente preocupante e verossímil: o
prelado da Obra conta os motivos pelos quais o novo papa decidira separar o Opus Dei
da Igreja.

As práticas de proselitismo agressivo com menores de idade, o modo como as mulheres
são tratadas na instituição e a insistência na mortificação corporal obrigatória
(cilício e disciplina) constituem algumas razões sérias para que a Igreja repense seu
apoio ao Opus Dei. Os livros de Saramago ou de Benítez vão e vêm. O que continua, e
continua dentro da estrutura eclesiástica, é uma organização cujo perfil arrogante,
mentiroso e passadista escandaliza os próprios fiéis católicos.

No Opus Dei, exerce-se controle contínuo e obsessivo sobre a consciência de seus
membros, pratica-se a coação psicológica contra quem deseja desligar-se da prelazia,
e as "crises de vocação" decorrentes desta coação passam a ser encaradas como
distúrbios psiquiátricos. Tudo isso a Igreja católica repudia, em teoria. Agora,
precisa descobrir que, na prática, queira ou não, está aprovando essa conduta.

Diante da cúpula da Igreja (leia-se papa e bispos), o Opus Dei se apresenta como
instituição certinha pra chuchu. Para além da fachada, porém, lá nos fundos, a
realidade é bem outra.

Gabriel Perissé é doutor em educação pela USP e professor do mestrado em educação da
Uninove-SP. Web Site: www.perisse.com.br

Monday, March 20, 2006

Afegão é julgado por virar cristão

Afegão é julgado por virar cristão

DA REDAÇÃO

Um afegão está sendo processado em Cabul e pode ser condenado à morte por converter-se ao cristianismo. Segundo o juiz do caso, as leis islâmicas consideram a conversão um crime.
O julgamento, acredita-se, é o primeiro do tipo no Afeganistão e chama atenção para a briga entre religiosos conservadores e reformistas sobre a forma que o islamismo irá tomar quatro anos após o fim do regime fundamentalista do Taleban.
O réu, Abdul Rahman, 41, foi preso no mês passado depois de a sua família o acusar de se tornar cristão, disse o juiz Ansarullah Mawlavezada à agência de notícias Associated Press.
O julgamento começou na última quinta-feira, e Rahman foi acusado de rejeitar o islamismo.
Durante a audiência, ele teria confessado que se converteu ao cristianismo 16 anos atrás enquanto trabalhava com um grupo internacional cristão que ajudava refugiados afegãos no Paquistão.
"Nós não somos contra nenhuma religião em particular, mas no Afeganistão esse tipo de coisa é contra a lei", disse o juiz. "É um ataque ao islamismo." Mawlavezada disse que decidiria o caso em dois meses.
A Constituição afegã é baseada na sharia, que estabelece que qualquer muçulmano que rejeitar o islamismo deve ser condenado à morte. O promotor, Abdul Wasi, disse que propôs retirar a acusação se Rahman se convertesse de volta ao islamismo, mas ele se recusou. "Ele teria sido perdoado se tivesse aceitado. Mas ele disse que é e sempre será cristão", disse o promotor. "Somos muçulmanos, e tornar-se um cristão é contra a lei. Ele deve receber a pena de morte."
Depois de trabalhar por quatro anos no Paquistão, Rahman mudou-se para a Alemanha, onde morou por nove anos, segundo informou seu pai.
Ele voltou ao Afeganistão em 2002 e tentou conseguir a custódia de suas duas filhas, hoje com 13 e 14 anos, que viveram com os avós a vida toda. A briga pela guarda das meninas acabou levando o caso à polícia. Rahman teria levado uma Bíblia quando foi depor e, por isso, foi preso.
O Afeganistão é um país islâmico extremamente conservador. Cerca de 99% dos seus 28 milhões de habitantes são muçulmanos.


Fabiano Oliveira

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Monday, February 27, 2006

Vídeo com instruções de como enganar O povo.

Quer Montar uma Igreja?
Aprenda com quem entende do Assunto.
E Pasmem!!!!!!!!!


http://media.putfile.com/edir_macedo_ensina_a_enganar

Friday, February 17, 2006

COMO ROUBAR
Relato de um ex-pastor da Igreja Universal

Nesta página um ex-pastor mostra a Igreja Universal do Reino de Deus pelas entranhas...

http://www.geocities.com/realidadebr/depoimentos/comoroubar.htm

Tuesday, February 14, 2006

Reais dos pobres para enriquecer pastores . . .

Reais dos pobres para enriquecer pastores . . .


STF devolve à Universal R$ 10 mi retidos pela PF
O STF decidiu devolver à Igreja Universal do Reino de Deus os R$ 10,2 milhões apreendidos pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília em 11 de dezembro do ano passado. No instante da apreensão, o dinheiro estava sendo transportado em sete malas pelo deputado federal João Batista Ramos (SP). Ele foi expulso do PFL depois da ação da PF.



A pedido do Ministério Público, a PF abriu um inquérito para investigar a origem do dinheiro. Suspeita-se que seria trocado por dólares, para ser enviado ilegalmente para fora do país. O ministro Carlos Ayres Brito, do Supremo, decidiu devolver os R$ 10,2 milhões depois que a igreja do bispo Edir Macedo ofereceu em garantia um imóvel localizado no centro de São Paulo.



Munido de parecer favorável do Ministério Público, Ayres Brito determinou à PF a nomeação de um perito para avaliar o imóvel. A Universal diz que vale R$ 15 milhões. A perícia da PF deve ser concluída nos próximos dias. A decisão do STF não interrompe a investigação, que está longe de ser concluída.



A Universal alega que o dinheiro seria fruto da coleta de dízimos dos seus fiéis. No instante em que foi apreendido, estaria sendo transportado, em avião próprio, para São Paulo, onde a igreja manteria uma contabilidade centralizada. Dali, argumenta a Universal nos autos, são emitidos os cheques que bancam as despesas de uma rede de mais de 4.000 templos espalhados pelo país, incluindo os salários de cerca de 20 mil pastores e funcionários.



A retenção do dinheiro rendeu enorme dor de cabeça à PF. Os R$ 10,2 milhões foram guardados inicialmente no Departamento de Meio Circulante do Banco Central. Na seqüência, teve de ser depositado numa conta judicial remunerada da Caixa Econômica Federal.



Para transportar as sete malas recheadas de cédulas do BC para a CEF, a polícia tentou contratar a empresa de transporte de valores Confederal, pertencente ao deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-ministro das Comunicações de Lula. Eunício informou que, por segurança, sua empresa não transportaria mais do que R$ 1 milhão em cada carro-forte.



Seriam necessários, portanto, dez veículos. A empreitada foi orçada em R$ 350 mil. Como não dispunha de dinheiro em caixa, a PF teve de transportar, ela própria, os milhões da Universal. Armou-se em Brasília um esquema de guerra que mobilizou duas dezenas de agentes armados.



Chegando à CEF, o dinheiro teve de ser contado. O trabalho mobilizou os funcionários da agência central da instituição por arrastadas onze horas. Toda essa movimentação foi utilizada pela Universal ao defender no Supremo, com sucesso, a tese de que o melhor seria devolver os R$ 10,2 milhões à igreja.
Escrito por Josias de Souza às 23h13

FANÁTICOS SEM FRONTEIRAS

FANÁTICOS SEM FRONTEIRAS
PARA O FILÓSOFO ALAIN FINKIELKRAUT, PROTESTOS CONTRA A PUBLICAÇÃO DAS
CHARGES REPRESENTAM UM CLARO DESPREZO PELAS CRENÇAS ALHEIAS

ALAIN FINKIELKRAUT

A comunicação imediata venceu o tempo e o espaço. O intervalo entre o
próximo e o distante se reduziu. Há apenas alguns anos, esse fenômeno nos
causava júbilo. Encantávamo-nos por nossa moral ter se tornado ubíqua.
Víamos com emoção a técnica se colocar a serviço da ética.
A concordância entre o cosmopolitismo da telepresença e a exigência
cosmopolita nos parecia milagrosa: no momento mesmo em que o reconhecimento
da semelhança em todos os homens nos levava a denunciar o direito soberano
dos tiranos a massacrar suas minorias ou sua oposição à abertura de suas
fronteiras, a imagem indiscretamente democrática penetrava as mais espessas
muralhas. E essa abolição das distâncias nos parecia conduzir de maneira
bastante natural a uma aproximação entre os povos.


________________________________________
Por que jamais surgiu uma manifestação no mundo islâmico contra os
sangrentos massacres em Nova York?
________________________________________



Mas agora temos de enfrentar a globalização do ódio. Um convidado inesperado
se apresentou ao banquete da abolição de fronteiras: depois dos médicos,
farmacêuticos, enfermeiros, advogados e repórteres sem fronteiras, chegou a
era dos fanáticos sem fronteiras.
Na sociedade civil mundial que nossos melhores votos acalentam, a ingerência
desumana se torna cada vez mais peremptória e estridente.

Incapacidade de diferenciar
Uma ínfima minoria daqueles que, do Paquistão à Argélia, protestam contra as
charges publicadas pelo diário dinamarquês "Jyllands-Posten" saberia
localizar Copenhague em um mapa. Mas o que importa a geografia? Na era da
internet, o mundo inteiro é para todos, somos todos anjos, e aí está o
horror.
Quem são os responsáveis primordiais pela crise? "Os cartunistas e os
jornalistas que não quiseram temperar o exercício da liberdade de expressão
com o respeito às crenças", dizem muitos dos chefes de governo ocidentais,
acompanhados por numerosos intelectuais. Esses sábios se esquecem de que o
respeito às crenças e à liberdade de expressão são os dois lados da mesma
moeda.
Aqueles que combatem a liberdade de expressão em nome do respeito à crença
que lhes é cara desprezam as crenças alheias e expressam claramente esse
desprezo.
Os jornais de Teerã, de Damasco e do Cairo estão repletos de caricaturas
vingativas e grotescamente desavergonhadas de judeus ortodoxos ou de
desenhos que demonizam o Talmud [conjunto de interpretações das leis
mosaicas]. É a dolorosa renúncia à convicção de seu absolutismo que embasa a
um só tempo a liberdade de expressão e o respeito às crenças. E é a essa
renúncia que as elites e as massas islâmicas opõem sua cólera santa.
A imagem que detonou a crise representa Muhammad usando um turbante em
formato de bomba. Imagem injuriosa, nos dizem. Um vínculo ofensivo, um
vínculo cruel, um vínculo difamatório entre o profeta e o terrorismo. Sem
dúvida. Mas esse vínculo não foi estabelecido pelos caricaturistas
dinamarqueses, e sim pelos adeptos da jihad [guerra santa]. Por que jamais
surgiu uma manifestação no mundo islâmico contra os sangrentos massacres em
Nova York, Madri, Mombaça, Bali e outras cidades?
Na verdade, as imagens de turbas furiosas saqueando as embaixadas
escandinavas são infinitamente mais obscenas, infinitamente mais
caricaturais, do que as charges vindas da Escandinávia.
Os crentes que se consideram ultrajados e caluniados por uma tal
representação de Muhammad reagem pedindo a morte daqueles que insultam o
islã. E aqueles que insultam o islã, aos olhos deles, não são apenas os
autores dos desenhos a que objetam -são também os governos dos países nos
quais esses desenhos foram publicados e os cidadãos desses países.
Essa incapacidade de diferenciar é o espírito do terrorismo. Matam-se
inocentes porque não existem inocentes, não existem nem mesmo indivíduos:
apenas espécimes. O anonimato reina: cada pessoa vale apenas por sua
proveniência, cada pessoa é um alvo.

Inimigos renitentes
Será que Bin Laden representava apenas uma amostra do que está por vir?
Somado à belicosidade nuclear da nova liderança iraniana e ao sucesso
eleitoral dos islâmicos militantes na Palestina, recentemente, e em breve,
com certeza, no Egito, essas manifestações delirantes nos forçam a
apresentar a questão. Para viver em um mundo pacífico ou para obter a paz,
não se pode abjurar todo espírito de conquista, confessar crimes e proclamar
a todos que não temos mais inimigos.
A prova é que o temos feito e agora se torna forçoso reconhecer que, apesar
de nossos esforços, nossos inimigos continuam determinados e renitentes.
Mas, atenção: esse "nós" não quer dizer apenas "nós, os franceses", "nós, os
europeus" e nem mesmo "nós, os ocidentais". É preciso que ele englobe
igualmente os muçulmanos tradicionalistas moderados, os muçulmanos laicos,
as mulheres muçulmanas emancipadas ou que aspiram a isso, os cristãos que
vivem em terras islâmicas.
O escritor Thomas Mann costumava dizer que Hitler não caiu como um meteoro
sobre o solo da Alemanha e que a Alemanha não podia, em conseqüência,
declarar ter extirpado o nazismo. Mas acrescentava que ele também era a
Alemanha. Pois bem, em lugar de tentar lisonjear os fanáticos por meio de
palavras pias e desonrosas sobre a alteridade e a aceitação, cabe-nos
afirmar agora, sem nenhuma hesitação, nossa solidariedade a todos os Thomas
Mann do mundo muçulmano.

Alain Finkielkraut é filósofo e professor de história das idéias no
departamento de humanidades da Escola Politécnica de Paris. É autor de "A
Ingratidão" (ed. Objetiva). Este texto foi publicado no "Libération".
Tradução de Paulo Migliacci.

Friday, February 10, 2006

Justiça italiana impede ateu de questionar existência de Jesus

Justiça italiana impede ateu de questionar existência de Jesus

ROMA (Reuters) - Um ateu italiano perdeu sua cruzada legal contra a Igreja Católica na quinta-feira quando um juiz rejeitou as tentativas de processar um padre que afirmou que Jesus existiu há 2.000 anos, informou o advogado da vítima.
Luigi Cascioli, 72, argumentou que o padre de sua cidade e ex-colega de escola havia violado a lei italiana que visa proteger o público de ser manipulado.
Mas em vez de garantir a Cascioli seu pedido de levar o caso a um tribunal, o juiz recomendou aos magistrados que o investiguem por suposta difamação do padre Enrico Righi, informou o advogado de Righi, Bruno Severo.
O padre de 76 anos comemorou a notícia.
"Graças a Deus acabou", disse Righi à Reuters. "Fico feliz que tenha acabado assim, porque imagine se isto tivesse continuado."
Cascioli, autor do livro "A Fábula de Cristo", disse que o tribunal ainda não o havia informado da decisão. Mas ele disse não estar surpreso, e acrescentou que apelará à instância máxima da Justiça italiana e até mesmo ao Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda.
Questionado sobre a possibilidade de ser processado por difamação, Casciolo foi irônico e alegou que para provar isso, os promotores terão de provar que Jesus existiu.
"Eles não têm nenhuma prova", disse.
(Por Phil Stewart)